quinta-feira, 24 de março de 2011

À memória de Elizabeth Taylor

Azuis-violeta. Assim os descreviam. No início (era o tempo dos animais), dir-se-ia que a inocência os habitava. Depois o embate dos dias, a fervença do corpo, o torvelinho investiram-nos de tempo, a ponto de os tingir de todos os matizes: do ardor ao desespero, da loucura à perversidade. Improvável beleza que parecia perene. Mas, como toda a formosura, também a deles era quebradiça. Quando partiram, um pouco de muitos partiu com eles.

João Pedro Mésseder

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia Mundial da Poesia 2011